As tranças longas, o cavalo veloz:
São a memória dos tempos que se foram.
É assim que te vejo, na brumas do passado:
índia, abraçada à árvore secular
de raízes profundas fincadas na terra
outrora fértil...
São memórias do tempo que me apertam o peito,
quando contemplo a figura de uma vida distante,
pertencente à terra, aos campos férteis,
cavalos e búfalos, à cultura dos grãos;
Estás em minha memória
e me vem a emoção
de outras vidas, muitas vidas,
que irão compor a minha história,
nessa trajetória rumo ao infinito
e que jamais voltarão.
Nancy, obrigado por sua visita, que me fez feliz.
ResponderExcluirO seu post sobre a árvore eu li e comentei, agora esta poesia, como todas que escreves é linda!...
Gostei muito. Beijos,
Élys.
Obrigada, Élys, por sua atenção e carinho. Que bom que vc gostou de "Celebração".
ExcluirVez por outra bate a inspiração, essa me despertou a figura da índia. Sei que em outra
vida fui uma índia norte-americana, temas assim me emocionam. Os índios amam as
árvores, os animais. E as árvores me despertam um sentimento muito forte, está
arraigado em mim. Abraços. Nancy